Um Audi equipado com motor TFSI, conhecido por ser mais potente e sofisticado, chegou à oficina apresentando falhas, perda de potência e funcionamento irregular. O carro ficou cinco dias em análise, mas o scanner automotivo não apontava nenhum defeito, indicando que, teoricamente, estava tudo em ordem.
Diante da inconsistência entre o desempenho real e os dados eletrônicos, o mecânico decidiu investigar além do diagnóstico eletrônico. Ao retirar a tampa de válvula, encontrou uma membrana (semelhante a um diafragma), responsável por controlar o fluxo de ar dentro do coletor de admissão. Essa membrana estava furada, comprometendo a regulagem do ar e causando as falhas no motor.
Após a substituição da membrana, o carro voltou a entregar o desempenho esperado, provando que a solução estava em um detalhe mecânico que o scanner não foi capaz de identificar.
Lição do caso: o scanner é uma ferramenta poderosa, mas não substitui a experiência do mecânico nem a investigação detalhada. Em muitos casos, é a combinação de tecnologia com conhecimento prático que leva ao diagnóstico correto.
Caso Real 4 – Palio 2010 EVO: luz da injeção que escondia um defeito mecânico

SENA SOUZA – Mecânico automotivo há mais de 25 anos, especializado em injeção eletrônica, manutenção corretiva e manutenção preventiva. Minha missão é compartilhar conhecimento técnico e dicas práticas para ajudar motoristas, profissionais da área e apaixonados por carros a entenderem melhor seus veículos e cuidarem deles no dia a dia.