Um Voyage 2012 chegou à oficina com um problema recorrente: o motor estava esquentando demais. O carro já havia passado por reparos, inclusive no cabeçote, mas o defeito persistia, deixando o cliente frustrado e preocupado com o futuro do veículo.
O mecânico decidiu fazer um teste específico: utilizou a ferramenta adequada no reservatório de expansão para verificar se havia algum vazamento no sistema de arrefecimento. Curiosamente, com a ferramenta conectada, o carro funcionava bem e não apresentava superaquecimento. No entanto, ao retirar a ferramenta, o problema voltava.
A investigação detalhada revelou o verdadeiro vilão: a tampa do reservatório. Ela não vedava corretamente, comprometendo a pressão do sistema de arrefecimento e causando o superaquecimento. A substituição da peça simples resolveu de vez o problema.
Lição do caso: nem sempre o defeito está em grandes componentes. Muitas vezes, um detalhe aparentemente insignificante, como uma tampa, pode ser a causa de um prejuízo considerável se não for identificado corretamente.
Caso Real 3 – Audi com motor TFSI: falhas sem diagnóstico no scanner

SENA SOUZA – Mecânico automotivo há mais de 25 anos, especializado em injeção eletrônica, manutenção corretiva e manutenção preventiva. Minha missão é compartilhar conhecimento técnico e dicas práticas para ajudar motoristas, profissionais da área e apaixonados por carros a entenderem melhor seus veículos e cuidarem deles no dia a dia.